sábado, 22 de outubro de 2016

Pensamentos e hábitos

“Cuidado com o que pensa, pois os pensamentos geram sentimentos; E os sentimentos geram ações; E as ações tornam-se hábitos; E os hábitos formam seus princípios”.
*Lord Maitreya.
Em diferentes momentos encontrei esta frase, e esta sempre me chamou atenção, apesar de muitas vezes não compreender os mecanismos da criação que o autor fala ali.
Pensando um pouco a respeito... temos sonhos... de chegar a uma profissão, de constituir família, de viajar, de construir algo, de morar em algum outro lugar, enfim, muitos sonhos. Para alcançar estes sonhos ou objetivos, temos que estabelecer metas. Correremos arduamente atrás de cada meta para alcançar o objetivo.
E tudo vai depender de algo muito simples: Ter fé que é possível. Se hoje eu acordasse acreditando que não seria possível um tempo para sentar e escrever algo para esta revista, provavelmente a escrita não aconteceria. Não tinha inspiração nenhuma. Mas coloquei no pensamento uma meta: vou prestar atenção, ficar alerta, para observar sobre o que poderia falar nesta escrita. E ainda pela manhã, uma amiga me chamou para conversar e chegamos ao assunto de “sonhar faz com que ações surjam para os objetivos”.
Foi o que bastou para pensar mais a respeito, organizar meu tempo, rascunhar e escrever esta coluna. Sim, é o pensamento que aciona o poder.
Se acreditarmos que não será possível, se deixarmos tristezas, mágoas, ressentimentos, nervosismos tomar conta, não daremos espaço para a criatividade. Assim, ficaremos empacados literalmente, pensando que somos incompetentes e a frustração aumentará.
Mas se olharmos o que de melhor temos dentro de nós, o dia que temos a frente hoje, as forças que temos, o dom de pensar e programar o que fazer nas próximas horas, tudo pode mudar.
Temos a Vida hoje, temos escolhas a fazer a cada momento. Posso escolher entre olhar dia cinzento como triste e frio, ou agradecer que posso levantar cedo, andar e ir para o meu trabalho mesmo com o frio, pois posso tomar um café quentinho antes de sair e tenho casaco que me agasalha.
Na real, tudo depende do meu ponto de vista, da minha força de lutar pelo que realmente quero. Se sonhar em me formar na faculdade, tenho que abrir mão de algumas coisas e me concentrar nos estudos, talvez me dedicar a um projeto de extensão para colaborar na parte financeira. Se precisar reformar minha casa, tenho que abrir mão de algumas coisas para economizar e realizar a obra.
Se quero receber visitas preciso ter atitudes de convidar, ser amável e agradável comigo mesma e com os outros, para ser boa companhia e que venham me visitar.
Veja, em tudo temos objetivos e metas a seguir. E tudo depende de nós mesmos e da fé que colocarmos em cada ação.
Observe qual é seu primeiro pensamento do dia, quando acorda. É um pensamento sintonizado com a abundância, o sucesso, a felicidade ou é de preocupação com alguma coisa?
Caso você identifique algum pensamento negativo, limpe-o, transforme-o, modifique-o e mantenha seus pensamentos no que é bom e observe os acontecimentos do seu dia.
Isso é mudar o padrão de pensamentos e consequentemente mudar os rumos da própria vida. Que tal começar hoje mesmo?

Diana Puffal

sábado, 8 de outubro de 2016

Saindo da rotina

A vida regrada, seguindo com uma rotina, nos traz conforto, realmente facilita muito as coisas. O problema é que insistimos em manter alguns hábitos que não são assim “tão” saudáveis. E para revermos nossa rotina, precisamos arregaçar as mangas, e rever nossa capacidade de renovação e transformação.
Vejamos que, a rotina de muito trabalho, pode nos encaminhar à falta de lazer, e ausência de novos relacionamentos. É claro, que não está em discussão a necessidade de trabalho, todos precisamos dele, pela sobrevivência ou pelo sentimento de utilidade.
O que venho propor é experimentar pequenas mudanças, como não levar trabalho para casa, que para alguns é tão difícil. Deixe para continuar a trabalhar no horário programado para tal, no dia seguinte. Lembre-se que a qualidade da sua dedicação, depende de seu descanso.
A boa alimentação é uma questão que deixa muita gente preocupada. Mas afirmo que muitas vezes sem necessidade. Explico melhor, o pessoal que almoça fora de casa costuma dizer: não dá pra fazer dieta quando se almoça em restaurante. Ah, fala sério!!!
Se você está com o propósito de se alimentar bem, sempre tem possibilidades, deixe de lado àquilo que você sabe que lhe faz mal. A gente sabe bem que fritura é uma delícia, mas pode acumular muita gordura nas veias. Mesmo assim, curtimos uma porção de batatas fritas, polentinha ou aquela carne com gordurinha. Deixar de lado esses excessos é o menor dos trabalhos, basta procurar restaurantes que ofereçam um cardápio mais saudável. Seu corpo vai agradecer.
E vamos adiante, acrescento nas sugestões de mudanças de rotina, alguns minutos de relaxamento. Um bom relaxamento não exige muitos “sacrifícios”, podem ser 2 ou 3 minutos de exercícios de respiração. Explico melhor, aí mesmo onde você está sentado, lendo esta coluna, passe a prestar atenção na sua inspiração e na sua expiração. Fique assim, respirando lentamente, sentindo o caminho que o ar faz do nariz ao peito, imaginando que seus pulmões absorvem perfeitamente o oxigênio que seu corpo necessita, que o ar segue até o abdômen, e que ao soltar o ar você libera junto todas as suas tensões.
Fácil? Talvez não tão fácil. Muito simples, é possível experimentar essas pequenas mudanças, que trarão muitas vantagens ao seu corpo físico, sua mente e suas emoções.
Experimente.
Diana Puffal – Arteterapeuta.

AUTOCUIDADO

A maioria das pessoas que tem procurado por terapias mostram que desconhecem o que realmente significa a palavra Autocuidado e como se pratica.
Traduzindo a palavra quanto à origem: Auto - Do grego Autos = por si próprio, de si mesmo, e Cuidado – Do latim Cogitare = atenção; reflexão.
Autocuidado é a atenção, a ação que se exerce sobre si mesmo para preservar e cultivar uma boa qualidade de vida, de maneira responsável, autônoma e livre nas escolhas das atitudes e ações. Ao observar a si mesmo, é possível perceber como está o corpo para além do físico, prestando atenção também à mente e emoção, e só então agir sobre ele de maneira benéfica e saudável.
Autocuidado não significa que você precisa estar “bem” o tempo todo, mas sim identificar e admitir os confortos e desconfortos, observar as causas, e escolher agir ou não sobre elas.
E o que fazer? Pra começar... preste atenção... e perceba...
O corpo físico é a parte mais concreta do nosso ser, e nos acompanhará até o último de nossos dias nesta vida. O corpo manifesta claramente uma dor, um desconforto e também um alívio e a vitalidade. Ao bater o braço, se nos machucamos, logo passamos a mão para aliviar a dor. Ao sentirmos sede ou fome, logo procuramos algo para saciar a necessidade. O reconhecimento e a ação para o alívio do desconforto são imediatos. Por isso quando ouvimos falar em Autocuidado logo pensamos no corpo físico.
Mas, Autocuidado não significa cuidar apenas do corpo físico.
Os pensamentos e as emoções também merecem e necessitam de Atenção, pois podem ser mascarados, manipulados ou mesmo não reconhecidos.
Sabemos que muitos dos desconfortos físicos são resultados de emoções exaltadas, como exemplo, a raiva e a mágoa, que afetam tanto o corpo físico, a mente e a emoção. Cuidando das emoções, cuidamos do corpo e da mente.
Há muitas possibilidades de contribuir para o Autocuidado, como, uma boa conversa, ouvir música, meditar, praticar algum exercício físico leve, observar uma paisagem que lhe seja agradável, ou mesmo algumas inspirações profundas. Tenha sempre o cuidado de observar as sensações, é essencial perceber se estão sendo adequadas, trazendo relaxamento, alegria e bem estar.
Fique atento para descobrir Suas Ferramentas e aplique o Seu Autocuidado.
Cuidar de si não é egoísmo, é Preservação e mantém a Autonomia!... Mas Autonomia é assunto para uma próxima.
Diana Puffal
Arteterapeuta



segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Trate bem a sua melhor companhia!

Sabemos que existem e conhecemos algumas, revistas especializadas em dar fórmulas que parecem “mágicas”, para ter mais equilíbrio, manter a calma, energia e prazer de viver.
A cada reportagem destas, me pergunto, o que creio que a maioria questiona, “como fazer isso, como viver assim, num mundo tão conturbado, se a cada minuto temos um incêndio para apagar”.
Venho provocar uma reflexão sobre estes incêndios a apagar. São mesmo incêndios? Ou será que somos nós que sopramos mais oxigênio, para que aumente a combustão?
Se eu tomar uma respiração profunda, ou tomar um copo de água calmamente, antes de decidir o próximo passo, será que o mundo se consumirá em chamas? Nesta questão tenho uma certeza, de que se eu não respirar corretamente, e não tomar a água, devagar e saboreando, eu é que estarei me consumindo. Vale a pena?
Precisamos ter consciência de que somos únicos, e, se nos sentirmos bem por dentro, estaremos emitindo ondas de energia que deixará todo o ambiente nesta frequência. E assim poderemos pensar melhor, buscar soluções mais eficazes e eficientes.
Além de compartilhar nossa vida com nossos semelhantes com qualidade.
Gostar e cuidar de si não são atos de egoísmo, nem precisa ser encarado como narcisismo, significa respeitar a vida que há em si, e por consequência respeitar a vida que existe no outro.
Encarar cada novo dia, a Vida, como O Presente, concedido pela Espiritualidade (seja qual for sua crença) e, neste PRIMEIRO MOMENTO, ao acordar, abrir os olhos, respirar fundo, perceber a VIDA, sentir o corpo, dar-se conta de que um dia se inicia. Sem pensar nos problemas que estão à espera fora da cama, mas nas possibilidades que temos ao acordar.
Os obstáculos podem vir e, somente para que fiquemos mais fortes.
Se ao primeiro toque do despertador levantarmos correndo... poderemos provocar reações físicas não desejadas, como torcicolos, torção no pé, ou outras reações físicas, por querer correr ao sair da cama. CALMA!
O dia NÃO termina porque você se espreguiçou antes de levantar. Muito pelo contrario, O DIA FICARÁ BEM MELHOR. E lembre que SÓ VOCÊ está consigo o tempo todo. O entorno muda, as pessoas vêm e vão, e você fica. Então preste atenção nesta pessoa que é você, e trate-se BEM.
A coragem, a força, a energia para as mudanças que você busca estão dentro de você, e, neste primeiro momento do dia pode ser a oportunidade de dar-se conta disso, reforçar esta sensação, pode fazer TODA a diferença.

Diana Puffal - Arteterapeuta

Água, coragem e cura!

Nesta semana, uma amiga fez o seguinte comentário: “A cura para tudo é sempre água salgada: o suor, as lágrimas ou o mar”.
Concordo com a frase, e acrescento que cada água no seu momento. Por exemplo, o suor nos traz à memória a premissa bíblica de que “...comerás o pão, que ganharás com o suor do teu rosto...” Sim, suor do trabalho ainda é o que define a dignidade do ser humano.
As lágrimas sejam por dor, tristeza ou alegria, transbordam através das janelas da alma, os olhos.
E o mar, com sua grandiosidade, ao admirá-lo nos faz meditar, e no banho nos dá impressão de lavar além do corpo físico.
Ser como a água e contornar alguns obstáculos, pode ser uma boa forma de agir para a sobrevivência. Não com a intenção de simplesmente desviar dos problemas, mas com calma e serenidade, avaliar, e quando necessário insistir para eliminar o que está no caminho. Lembre-se da antiga frase: “Agua mole em pedra dura, tanto bate até que fura.” Porque não seguir este pensamento, quando precisamos remover algo de nosso caminho, mas lembremos da ética, de manter a Vida e a Paz de todos.
Ainda falando de água, nosso corpo físico tem 70% de elementos líquidos, que precisamos abastecer diariamente com mais e mais água, para que todos os órgãos funcionem corretamente. Seja qual for a água que temos neste momento, todas tem grande importância, e tem a sua função.
E, voltando ao início, “a cura para tudo...” acrescento que precisamos de todos os elementos, da Natureza e da Vida neste mundo para seguir, e ainda assim é dentro de nós que a Cura se inicia de fato, além do físico e a partir da Coragem e da Vontade.
Fala-se muito em Coragem. E o que é coragem? O dicionário define como: energia moral diante de situações aflitivas ou difíceis, físicas ou morais. Do francês cor-age, outros desdobram a palavra em Cor = coração, e Age= agir. Seja qual for a tradução que buscarmos, agir com o coração nos dá a energia moral, amor e certeza para enfrentar as situações aflitivas ou difíceis. Uma pessoa corajosa é uma pessoa que, com amor, faz o que tem a fazer. Quando perdemos o medo, temos motivação para ir além, e contornar ou enfrentar os desafios com confiança e sem nos preocuparmos com o pior.
Mais uma vez, chegamos ao ponto em que é de dentro para fora que se vive. Pense nisso.

Diana Puffal - Arteterapeuta